O osso tem som. Os sons têm cores. Mais: pelo ruído de fundo numa frequência de rádio, cientistas descobriram a correspondência entre a origem do universo (ou deste universo...) e o padrão sonoro existente nas ondas de comunicação, e descobriram isso há muitos anos atrás!
Foram três aprendizados consecutivos que tive com uma cantora, um engenheiro de som e um sociólogo a respeito do som. Eu, que geralmente tenho o olfato prejudicado, que me prenho de devaneios, pude expandir sensibilidade e realidade ao aprender sobre a energeia do som.
Há alguns meses estou na Colômbia, mas sinto que só agora consigo relaxar raízes e antenas para conhecer um pouco mais do mundo, e claro, a partir do que as pessoas contam e a partir do que ressoa em seus ossos. É o melhor aprendizado. Sempre gostei de pessoas e não tenho outra alternativa que não seja fincar ouvidos no que as pessoas falam.
Vou transitar por esse mar. Dou graças por essa possibilidade por vir, de ouvir diferentes histórias de diferentes bocas, que o trabalho de professor de português tem a me propiciar. Alegria alegria!
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